quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O peso das avaliações externas.




"...Uma escola de qualidade não precisa "provar" que possui qualidade com tabelas índices e números. Ela é reconhecida pela comunidade escolar que a produz, pelos alunos que forma. O conhecimento quando efetivamente produzido, transforma as pessoas, transforma o mundo ao seu redor. Quem aprende parece brilhar! Nós professores percebemos quando a criança aprende algo que faz sentido pra ela. Ela se enche de alegria e grita ao mundo: " Eu aprendi!" (Andréia Serpa. Doutora em educação). Se as políticas educacionais destacam que a escola deve construir seu projeto político pedagógico de acordo com a realidade escolar, porque as avaliações externas são todas iguais?

Simples como amar!

As cenas ilustram os sentimentos dos alunos com NEE diante do atual cenário de exclusão/inclusão o qual vivemos atualmente e como são iguais a todos os considerados normais em  seus sonhos, desejos, metas, ambições...
vale a pena conferir!

Dicas pedagógicas de como lidar com autista



Autismo

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que
Afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer).
(relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente)
(Segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo
De síndromes chamadas transtorno global do desenvolvimento (TGD). 
O autismo apresenta comprometimento em três principais eixos:

ü  Interações sociais;
ü  Alheios ao ambiente social;
ü  Baixa incidência de interações com crianças da mesma idade;
ü  Falhas em apresentar comportamentos de atenção conjunta, como apontar e rastrear o olhar, compartilhando a atenção com o adulto.
ü  Comportamentos estereotipados, repetitivos e restrição de interesses.
ü  Adesão às rotinas ou rituais incomuns;
ü  Padrões repetitivos de comportamentos, tais como movimentos pendulares do corpo,
ü  Postura não usual dos dedos agita frequente das mãos;
ü  Preocupação persistente com partes de objetos;
ü  Comprometimentos qualitativos na comunicação e na linguagem
ü  Atraso ou ausência completa de linguagem falada
ü  Contexto, também pode apresentar inabilidade em iniciar e manter conversação.

Dicas de Como Ensinar Crianças com Autismo

Muitos autistas são pensadores visuais, não pensam através da linguagem.
Geralmente, substantivos são as palavras mais fáceis de aprender, pois em sua mente ele pode relacionar a palavra a uma figura. Para ensinar substantivos a criança precisa escutar você falar a palavra, ver a figura e a palavra escrita simultaneamente.
O mesmo deve acontecer quando for ensinar um verbo: segure um cartão que diz “pular” e você fala “pular” enquanto executa o ato de pular.   Crianças não verbais terão mais facilidade em associar palavras às figuras se visualizarem a palavra escrita e a figura em um cartão. Alguns não entendem desenhos e, por isto, é recomendável trabalhar-se primeiramente com objetos reais e fotos.
 Alguns conceitos tornam-se difíceis de serem apreendidos pela criança autista se não for demonstrado de forma concreta. Por exemplo: ao ensinar o conceito de para cima / para baixo. Utiliza-se um avião de brinquedo e diz “para cima” enquanto faz o movimento de decolagem e “para baixo”, enquanto faz o.


Movimento de aterrissagem, dessa forma, a criança autista terá maior facilidade para compreender tais conceitos.
 Muitas crianças autistas são boas em desenho, artes e na utilização de computadores e se fixam num assunto específico. A melhor maneira de lidar com esta fixação é usá-las para motivar os trabalhos da escola.
Se a criança gosta de trens, leia um livro sobre trens e faça exercícios de matemática usando trens, use métodos visuais concretos para ensinar conceitos numéricos.
 Algumas crianças não verbais não conseguem, ao mesmo tempo, processar estímulo verbal e visual. (Eles são “mono-canal” (conseguem aprender melhor), utilizando-se apena um tipo de estímulo) e apresentam muita dificuldade para receber informações de forma visual e auditiva. 
 Muitas vezes, crianças mais velhas e não verbais, conseguem aprender melhor através do toque. Pode ser ensinado o significado das letras, permitindo que as crianças toquem letras de plástico. Eles podem aprender a rotina diária, sentindo alguns objetos, minutos antes da atividade ser executada. Por exemplo: quinze minutos antes do almoço, dê uma colher para eles segurarem.  
 Alguns autistas apresentam processamento visual deficiente e acham mais fácil ler letras impressas na cor preta sobre papel colorido, para diminuir o contraste.
Tente papel bege claro, azul claro, cinza ou verde claro. Experimente com cores diferentes. Evite amarelo brilhante que pode incomodar os olhos dos autistas.