sábado, 25 de julho de 2015

Maria que ria

Este eu recomendo, me apaixonei pela leitura.

Sinopse 

Sorrir da vida, rir de si mesmo. Dos erros, dos esquecimentos, das gafes, das quedas, das obrigações, das dificuldades, das desilusões. Sorrir dos encontros, das conquistas, das brincadeiras, do novo dia, das oportunidades, do inusitado, do que está por vir, é isso o que acontece com Maria que ria que ria que ria...
Será que alguém pode explicar por que Maria tanto ria? Talvez a explicação esteja em uma só palavra...
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terça-feira, 15 de julho de 2014

atendimento psicopedagógico


"Entre quem ensina e quem aprende abre-se um campo de produção de diferenças, pois cada um de nós tem uma modalidade de aprendizagem, um idioma próprio para tomar do outro e fazê-lo seu, para entregar-mostrar-lhe um pouco de nossa obra."
 (Alicia Fernández)



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O peso das avaliações externas.




"...Uma escola de qualidade não precisa "provar" que possui qualidade com tabelas índices e números. Ela é reconhecida pela comunidade escolar que a produz, pelos alunos que forma. O conhecimento quando efetivamente produzido, transforma as pessoas, transforma o mundo ao seu redor. Quem aprende parece brilhar! Nós professores percebemos quando a criança aprende algo que faz sentido pra ela. Ela se enche de alegria e grita ao mundo: " Eu aprendi!" (Andréia Serpa. Doutora em educação). Se as políticas educacionais destacam que a escola deve construir seu projeto político pedagógico de acordo com a realidade escolar, porque as avaliações externas são todas iguais?

Simples como amar!

As cenas ilustram os sentimentos dos alunos com NEE diante do atual cenário de exclusão/inclusão o qual vivemos atualmente e como são iguais a todos os considerados normais em  seus sonhos, desejos, metas, ambições...
vale a pena conferir!

Dicas pedagógicas de como lidar com autista



Autismo

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que
Afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer).
(relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente)
(Segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo
De síndromes chamadas transtorno global do desenvolvimento (TGD). 
O autismo apresenta comprometimento em três principais eixos:

ü  Interações sociais;
ü  Alheios ao ambiente social;
ü  Baixa incidência de interações com crianças da mesma idade;
ü  Falhas em apresentar comportamentos de atenção conjunta, como apontar e rastrear o olhar, compartilhando a atenção com o adulto.
ü  Comportamentos estereotipados, repetitivos e restrição de interesses.
ü  Adesão às rotinas ou rituais incomuns;
ü  Padrões repetitivos de comportamentos, tais como movimentos pendulares do corpo,
ü  Postura não usual dos dedos agita frequente das mãos;
ü  Preocupação persistente com partes de objetos;
ü  Comprometimentos qualitativos na comunicação e na linguagem
ü  Atraso ou ausência completa de linguagem falada
ü  Contexto, também pode apresentar inabilidade em iniciar e manter conversação.

Dicas de Como Ensinar Crianças com Autismo

Muitos autistas são pensadores visuais, não pensam através da linguagem.
Geralmente, substantivos são as palavras mais fáceis de aprender, pois em sua mente ele pode relacionar a palavra a uma figura. Para ensinar substantivos a criança precisa escutar você falar a palavra, ver a figura e a palavra escrita simultaneamente.
O mesmo deve acontecer quando for ensinar um verbo: segure um cartão que diz “pular” e você fala “pular” enquanto executa o ato de pular.   Crianças não verbais terão mais facilidade em associar palavras às figuras se visualizarem a palavra escrita e a figura em um cartão. Alguns não entendem desenhos e, por isto, é recomendável trabalhar-se primeiramente com objetos reais e fotos.
 Alguns conceitos tornam-se difíceis de serem apreendidos pela criança autista se não for demonstrado de forma concreta. Por exemplo: ao ensinar o conceito de para cima / para baixo. Utiliza-se um avião de brinquedo e diz “para cima” enquanto faz o movimento de decolagem e “para baixo”, enquanto faz o.


Movimento de aterrissagem, dessa forma, a criança autista terá maior facilidade para compreender tais conceitos.
 Muitas crianças autistas são boas em desenho, artes e na utilização de computadores e se fixam num assunto específico. A melhor maneira de lidar com esta fixação é usá-las para motivar os trabalhos da escola.
Se a criança gosta de trens, leia um livro sobre trens e faça exercícios de matemática usando trens, use métodos visuais concretos para ensinar conceitos numéricos.
 Algumas crianças não verbais não conseguem, ao mesmo tempo, processar estímulo verbal e visual. (Eles são “mono-canal” (conseguem aprender melhor), utilizando-se apena um tipo de estímulo) e apresentam muita dificuldade para receber informações de forma visual e auditiva. 
 Muitas vezes, crianças mais velhas e não verbais, conseguem aprender melhor através do toque. Pode ser ensinado o significado das letras, permitindo que as crianças toquem letras de plástico. Eles podem aprender a rotina diária, sentindo alguns objetos, minutos antes da atividade ser executada. Por exemplo: quinze minutos antes do almoço, dê uma colher para eles segurarem.  
 Alguns autistas apresentam processamento visual deficiente e acham mais fácil ler letras impressas na cor preta sobre papel colorido, para diminuir o contraste.
Tente papel bege claro, azul claro, cinza ou verde claro. Experimente com cores diferentes. Evite amarelo brilhante que pode incomodar os olhos dos autistas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sugestões para preenchimento do relatório de desempenho do aluno


Essa dica é muito importante, não tenho o nome de quem elaborou, mas muitas vezes possuímos dificuldades para elaborar um simples relatório por não estarmos acostumados a fazê-lo.

Com as dicas abaixo, creio que ficará bem mais fácil.
Observações
É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
  • A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu;
  • Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
  • É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
  • Deve-se proceder relação com o registro anterior;
  • Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios
  • Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
  • Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
  • A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
  • Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...

Desenvolvimento cognitivo
  • O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
  • O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
  • O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
  • Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
  • Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
  • Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
  • Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
  • Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
  • Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
  • Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
  • Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
  • O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
  • Realiza cálculos simples de adição e subtração.
  • Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
  • É curioso, questiona e busca informações.
  • Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
  • Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
  • Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
  • Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
  • Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
  • Ocasionalmente troca letras
  • Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
  • Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
  • Expressa a escrita representando ideias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
  • Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
  • Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
  • Identifica e escreve seu nome completo;
  • Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
  • Apresenta dificuldades ortográficas
  • Identifica e escreve seu nome completo
  • Ainda não faz relação entre o que fala e escreve
Participação- convívio social
  • Participa com interesse e produtividade.
  • Boa participação nas atividades realizadas em sala.
  • Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
  • Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
  • É criativo e comunicativo.
  • Coopera com colegas e professora.
  • O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
  • Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
  • Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
  • É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
  • Aceita sugestões da professora e dos colegas.
  • Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
  • Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
  • Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
  • Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
  • Colabora na construção de regras;
  • Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
  • Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;
PARECER DESCRITIVO

1. ÁREA SÓCIO-AFETIVA

Comentar sobre o período de adaptação: Com quem ficou no primeiro dia? Como ficou? Como evoluiu? Mostra dependências? Usa apoio de objetos? Toma mamadeira, chupa bico?

Relacionamento: com a professora, colegas e funcionários. Participa de atividades propostas pelo professor?

Funcionamento no grupo: É aceita? Rejeitada? Isola-se? Lidera? É agressiva? Demonstra preferência por colegas? Coopera com o grupo? É capaz de ouvir os outros? Tem cacoetes?

Tolerância às frustrações: perder e ganhar, acertar e errar.

Controle esfincteriano resolvido?

Brinquedo: com o que prefere brincar na sala e no patio? Como brinca (sozinho, com o grupo em pequenos grupos, com companheiro)?

Autonomia: Está organizado na rotina? Aceita regras, cumpre combinações? Espera a decisão dos outros para tomar a sua? Tem condições de escolher e recusar-se ao que não quer? Envolve-se em conflitos? Como os resolve? Encontra suas próprias respostas? Explica seus pensamentos?

2. ÁREA PSICOMOTORA

Esquema corporal: domínio e conhecimento de seu corpo, imagem corporal. Lateralidade.

Motricidade ampla: ritmo de ação – rápido, lento, acompanha o grupo, não consegue parar, precisa de estimulação, tem freio inibitório. Desempenho com bolas, cordas, rodas cantadas, movimentos.

Coordenação motora: rola sobre o corpo, engatinha, vira cambalhota, sobe e desce escadas, pula.

Motricidade fina/visomotricidade: coordenação – abotoa, dá nós, faz laços. Preensão do lápis. Colore dentro de limites. Enfia contas, amassa papeis. Modelar, rasgar, amassar, picar, alinhavar, recortar. Manusear talheres. Acerta alvos, copia figuras.

3. ÁREA COGNITIVA.

a) Desenvolvimento da linguagem compreensiva e expressiva:
Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado seu pensamento? Tem vocabulário adequado à idade? Compreende comunicações verbais? Quando fala, gagueja ou troca letras? Quando relata fatos, fala muito rápido, muito devagar? Relata em seqüência? Relata sempre os mesmos fatos, coisas imaginárias? Assopra balão, velas e assovia? É expressivo ao falar? Manifesta suas emoções?

b) Construção da representação:

1. Gráfica: descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc).
2. Escrita:
Mostra interesse por escrita? Observa livros? Representa letras e números? Escreve seu nome? Identifica nomes de colegas escritos? Em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábica-alfabética, alfabética)?

c) Expressão através de artes plásticas, danças e dramatização:É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais? Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta?

d) Desenvolvimento perceptivo:Visão, audição, tato, olfato e paladar.

e) Atenção:Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa.

f) Memória:Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras.
Observações sobre memória visual e auditiva.

g) Experiências lógico-matemáticas:
  • Noções de espaço-tempo, conservação de quantidades, de seriação e classificação.
  • Identifica propriedades, atributos de cor, forma, etc.
  • Encontra soluções para resoluções de problemas?
  • Reconhece numerais?
  • Relaciona número e quantidade?
  • Reconhece as relações entre fala e escrita;
  • Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
  • Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
  • Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
  • Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
  • Distingue a língua escrita da língua oral;
  • Demonstra compreensão do sistema alfabético;
  • Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
  • Produz frases com lógica;
  • Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
  • Distingue letras na linguagem oral e escrita;
  • Encontra-se na fase pré-silábica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Atividades para alunos com escrita pré silabica e silabica




  • Iniciar pelos nomes dos/as alfabetizandos escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
  • Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
  • Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
  • Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em “galerias” ilustradas com retratos ou desenhos;
  • Criar jogos com os nomes: “lá vai a barquinha”, dominó, memória, boliche, bingo;
  • Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
  •  Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
  • Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos/as alfabetizandos/ as: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
  • Classificar os nomes pelo número de letras, pela letra inicial ou final.
  • Copiar palavras inteiras;
  • Contar número de letra ou palavra de uma frase;
  • Pintar intervalos entre as palavras;
  • Completar letras que faltam de uma palavra;
  • Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
  • Circular ou marcar letra inicial ou final;
  • Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra chave.
  • Produção de textos, ditados, listas.

  • Fazer listas e ditados variados (de alfabetizandos/as ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto, etc.).
  • Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
  • Ditado de palavras do texto.
  • Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
  • Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
  • Escrever palavras dado a letra inicial;
  • Ligar desenho a primeira letra da palavra;
  • Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas,bingos, caça-palavras, etc.);
  • Organizar supermercados e feiras; fazer “dicionário” ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
  • Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
  • Produção de textos, ditados, listas.